Queremos ouvir e sermos ouvidas sobre o esgotamento feminino
27/02/2024 • 3 min de leitura

Quando vamos ouvir e sermos ouvidas sobre o esgotamento feminino?

Convidamos todas as mulheres para uma imersão sobre o esgotamento feminino em uma troca sobre a importância de priorizarmos nosso bem-estar.

Vamos de papo reto? como você realmente está hoje? O que tem feito para se acolher e cuidar da sua saúde mental? Precisamos falar sim e sempre sobre isso. Afinal, vivemos em uma sociedade que nos atropela com uma avalanche de expectativas e responsabilidades, com zero espaço para cuidarmos de nós mesmas. E para completar: patriarcal!

De acordo com a pesquisa “Esgotadas”, realizada pelo Lab Think Olga em 2023, 45% das mulheres entrevistadas relataram ter recebido algum diagnóstico relacionado à saúde mental. A ansiedade, infelizmente, é uma companheira constante para 6 em cada 10 mulheres, sendo uma das principais preocupações. Entre os fatores que contribuem para o adoecimento e a insatisfação, destacam-se questões financeiras, trabalho doméstico, cuidados da família e o excesso de jornada laboral.

Ainda nos deparamos com julgamentos e resistência quando tentamos priorizar nosso próprio bem-estar. A pressão para sempre dizer “sim” às demandas e expectativas sociais é avassaladora. No entanto, é fundamental lembrar que estabelecer limites saudáveis e buscar o equilíbrio entre nossas responsabilidades e nossa saúde emocional é uma forma de respeito próprio.

esgotamento feminino

Mas afinal, como podemos preservar nossa saúde mental?

A pergunta que não quer calar é: como podemos encontrar esse equilíbrio tão necessário para nossas vidas enquanto não conseguimos as mudanças necessárias na sociedade? Um bom caminho é começar (e não abandonar!)  pequenos hábitos diários que podem parecer superficiais, mas que, a longo prazo, acredite, representam um grande passo na direção certa.

Em primeiro lugar, se o esgotamento feminino é invisível para a sociedade, precisamos aprender a dizer não quando necessário, e isso não é egoísmo, é um direito que cada mulher deve defender e incorporar em sua rotina sem carregar o peso da culpa.

Outro ponto que devemos internalizar é que está tudo bem não ser perfeita! Mesmo! De verdade! A verdade é que há interesse econômico nisso: quanto mais inseguras, mais consome-se a indústria da beleza, por exemplo. Lembre-se, somos seres humanos, e como todas as pessoas do mundo somos cheias de imperfeições e é isso que nos torna únicas e extraordinárias. Permita-se cometer erros, aprender com eles e seguir em frente, tendo o amor-próprio como companheiro de jornada.

E, por último, mas definitivamente não menos importante, lembre-se de que não estamos sozinhas. Encontre sua tribo, suas amigas, aquelas pessoas que te entendem e te apoiam incondicionalmente. Compartilhe suas preocupações, seus sucessos, suas alegrias e tristezas e jamais se esqueça de cultivar a sororidade, sendo a mulher que apoia e defende outras mulheres em situações de risco e vulnerabilidade.

Então, vamos nos permitir esses momentos de autocuidado, simplesmente porque merecemos. E se o amor e o cuidado ainda não vêm do mundo, que venham de cada uma de nós. Juntas, podemos cuidar de nós mesmas e promover um ambiente mais acolhedor para todas as mulheres. Estamos nessa jornada juntas!

Se quiser se aprofundar ainda mais nos dados e nas ações do projeto “Esgotadas” realizado pela Think Olga, dê uma olhada no link: Relatório Esgotadas.

Até mais!

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