Conheça os benefícios do flexitarianismo na preservação do meio ambiente e na construção de uma relação saudável entre o ser humano e o ecossistema.
Sabemos que o flexitarianismo é um grande aliado da saúde, ajudando na prevenção de diversas doenças relacionadas à má alimentação como doenças cardiovasculares e o câncer, por exemplo, mas seus benefícios não param por aí.
Suas contribuições também se refletem na redução dos impactos ambientais causados pela produção e pelo consumo excessivo de carne de origem animal.
Este novo conceito alimentar vai ao encontro de diversas vertentes da preservação ambiental, podendo gerar resultados promissores na redução das emissões de gases de efeito estufa, na diminuição do consumo de energia e de água e na preservação da biodiversidade.
Este movimento vem crescendo a cada dia, segundo uma pesquisa realizada em 2022 pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), cerca de 28% dos brasileiros já se consideram flexitarianos e 67% afirmaram ter diminuído o consumo de carne animal nos 12 meses anteriores à pesquisa. A possibilidade de poder reduzir o consumo de proteína animal sem a obrigatoriedade de excluí-la por completo da rotina alimentar torna esse estilo de vida ainda mais promissor e duradouro.
Os impactos do flexitarianismo no meio ambiente
Com a intensificação da produção agrícola e o crescimento do consumo de carne, ocasionado pelo aumento populacional, o planeta Terra está sendo submetido a uma exploração desenfreada de seus recursos naturais. Essa destruição já se reflete no aumento do nível do mar, no aquecimento global, na poluição do ar e na extinção de diversas espécies da nossa biodiversidade, mostrando o quão urgente é a prática de hábitos que visem a preservação do meio ambiente.
Nesse cenário, o flexitarianismo entra como um aliado promissor na luta pela manutenção dos nossos recursos naturais e na preservação do planeta para as próximas gerações. Isso porque a agropecuária está diretamente relacionada ao desequilíbrio ambiental que estamos enfrentando e que será ainda pior nas próximas décadas.
A indústria da carne é uma das grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, que contribuem significativamente para o aquecimento global e para as mudanças climáticas. Dessa forma, ao consumir menos carne, estamos reduzindo a demanda da produção de animais e, consequentemente, diminuindo as emissões de gases poluentes.
A prática do flexitarianismo também contribui para a preservação dos recursos naturais do nosso planeta. A produção de carne necessita cada vez mais de áreas de terras agrícolas e de pastagem e grandes quantidades de água. Dessa forma, ao reduzir o consumo de proteína animal, estamos garantindo a preservação do solo e dos recursos hídricos do nosso planeta, mudanças essenciais para alcançar o equilíbrio do ecossistema.
Para quem se preocupa com a vida e o bem-estar animal, pode ver no flexitarianismo um novo conceito baseado na preservação da vida. Embora não exclua completamente o consumo de proteína animal, o simples ato de reduzir o seu consumo, consequentemente, reduz sua produção, o que pode auxiliar em uma criação mais humanizada desses animais.
O flexitarianismo tem o poder de mudar a forma como os seres humanos se relacionam com o meio ambiente. Ao reduzir a demanda por produtos de origem animal, diminuímos a pressão sobre os recursos naturais do nosso planeta e atuamos diretamente em sua preservação. Este conceito alimentar traz uma nova oportunidade de alcançar o equilíbrio entre a necessidade de utilizar e a sabedoria de preservar o solo que habitamos.