O Papel da inclusão social no desenvolvimento da pessoa autista
8/06/2023 • 3 min de leitura

O papel da inclusão social no desenvolvimento da pessoa autista

A OMS estima que 1 em cada 160 crianças possui TEA no mundo, um número significativo de pessoas que precisam ser acolhidas e integradas à sociedade.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um conjunto de condições que afetam as funções neurológicas, podendo dificultar o desenvolvimento motor, comportamental e de comunicação do portador. O autismo é classificado em três níveis, podendo se manifestar de forma leve, moderada e severa. Um diagnóstico logo na infância garante o tratamento adequado e personalizado, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao portador.

De acordo com dados divulgados em 2021, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 160 crianças no mundo têm Transtorno do Espectro Autista. Ainda não existe um estudo que comprove sua causa, mas algumas pesquisas sugerem que questões ambientais e principalmente fatores genéticos podem aumentar a chance da doença.

Esse transtorno é mais comum em homens, e seu diagnóstico deve ser confirmado por um médico especialista. Isso ocorre porque sua identificação é complexa e deve ser feita por meio de análise comportamental da criança, baseada em estudos de observação e relatos feitos pelos pais ou tutores, entre outros métodos de comprovação. O acompanhamento precoce da pessoa autista fará toda a diferença em sua capacidade de integração social e no desenvolvimento de suas habilidades.

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A importância da inclusão social da pessoa autista

A integração social desempenha um papel fundamental no bem-estar e no desenvolvimento de pessoas autistas, ela garantirá que todos os indivíduos, independentemente de suas diferenças, tenham acesso igualitário a recursos e participação na sociedade. É importante ressaltar que pessoas com essa condição neurológica podem apresentar diferentes graus de autismo e, mesmo em níveis mais severos do transtorno, sua inclusão na sociedade é fundamental.

Portadores desse transtorno podem apresentar algumas limitações aos estímulos de luz, som, paladar, toque e, em alguns casos, do olfato. Entender suas individualidades é a forma mais sensível de respeitá-los e tornar sua integração social mais fácil e assertiva. Em geral, pessoas com autismo possuem uma inteligência incomum, no entanto, podem enfrentar grande dificuldade de comunicação e de expressar e entender emoções, por isso é tão importante conhecer suas singularidades.

O preconceito em relação a esse tipo de transtorno está diretamente ligado à falta de acesso à informação, o que pode contribuir para o isolamento do autista, limitando seu desenvolvimento. As instituições governamentais e a sociedade devem se unir para combater qualquer tipo de desinformação relacionada ao TEA e abrir cada vez mais espaço para debater o tema, com a participação ativa dos portadores.

A inclusão social, além de garantir uma melhor qualidade de vida para a pessoa autista, proporciona inúmeros benefícios para a sociedade como um todo. Ao longo da história, diversos gênios com traços do transtorno contribuíram para a evolução da sociedade. Ao criarmos um mundo mais inclusivo, estamos contribuindo para a expansão da diversidade e construindo um futuro mais justo e aberto a todas as formas de pensar, ser, sentir e existir.

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