Os malefícios do tabagismo para a saúde do corpo e da mente

São inúmeros os efeitos nocivos do tabagismo na vida dos fumantes, mas é possível trilhar um caminho para o fim da dependência pela nicotina.

O tabagismo consiste no uso de cigarros ou de outros tipos de drogas derivados do tabaco, seu consumo é um dos hábitos mais prejudiciais à saúde humana. Isso porque em sua composição está presente a nicotina, substância psicoativa responsável por alterações no sistema nervoso do usuário, gerando uma rápida dependência, além de diversas propriedades relacionadas a 50 doenças fatais ou de alto índices de sequelas ao corpo.

A forma mais utilizada do tabaco é através do cigarro, que no passado já foi visto como status de glamour e elegância, o que contribuiu para sua disseminação desenfreada. Em 1989, cerca de 34,8% da população brasileira acima dos 18 anos eram fumantes. Seus efeitos prejudiciais à saúde foram cada vez mais divulgados por especialistas e em 1996, rótulos com as informações dos efeitos nocivos do cigarro foram incluídos em suas embalagens, como uma forma de alertar sobre as graves consequências do seu consumo. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo deve ser considerado uma doença epidêmica. Segundo dados da organização, no mundo cerca de 8 milhões de pessoas morrem por ano devido ao tabagismo. Felizmente a cada ano que passa o número de usuários do tabaco está diminuindo, comprovando a importância das campanhas de combate ao tabaco como forma de prevenção a diversas doenças e a milhares de óbitos.

Confira os principais efeitos nocivos do tabaco à saúde

Considerado uma doença crônica, o tabagismo é classificado como um causador de transtornos mentais e comportamentais. No corpo, o uso do tabaco em todas as suas formas pode levar a quadros graves de incapacidade física e a morte, isso fica evidente ao observar que a fumaça do cigarro possui aproximadamente 4.720 componentes tóxicos, destas mais de 60 substâncias são cancerígenas.

Seus malefícios não param por aí, o uso do tabaco pode causar infarto, hipertensão, AVC, doenças respiratórias, impotência sexual, enfisema pulmonar, úlceras gastrointestinais e diversos tipos de cânceres que podem atingir órgãos como o pulmão, a boca, a laringe, o estomago, entre outros. Nas gestantes seu uso pode causar mortalidade fetal, abortos, nascimento prematuro, complicações no parto, gravidez tubária, e demais problemas que colocam a vida da mãe e do bebê em risco.

Felizmente existem métodos eficazes para combater a dependência ao tabaco, a terapia de reposição de nicotina pode ser uma grande aliada, pois ela reduzirá os sintomas da abstinência pela nicotina e consequentemente a vontade de fumar. Outro passo importante é buscar auxílio de médicos psiquiatras que através de tratamentos com terapias comportamentais ou com grupos de apoio aos fumantes, tornarão a batalha contra a dependência ao tabagismo mais leve e assertiva.

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