Descubra por que o flexitarianismo vem ganhando cada vez mais adeptos e confira como iniciar essa nova modalidade alimentar.
A dieta flexitariana vem ganhando cada vez mais adeptos devido ao seu foco em uma alimentação predominantemente vegetariana, porém com a flexibilidade de consumo reduzido de proteínas de origem animal. Essa tendência é impulsionada por pessoas que buscam um estilo de vida voltado para questões ambientais e também uma alimentação mais saudável.
Os benefícios de adotar esse estilo de dieta são inúmeros. A redução do consumo de carnes vermelhas e processadas tem sido associada à diminuição do surgimento de diversas doenças; além disso, aderir a uma dieta com maior ênfase em alimentos à base de plantas proporciona uma rotina alimentar rica em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, essenciais para o bom funcionamento do corpo.
Os benefícios do flexitarianismo também se estendem ao meio ambiente. A produção em larga escala de carne tem um alto custo ambiental, contribuindo para o desmatamento, a poluição da água e do ar, além da emissão de gases de efeito estufa – GEE. Ao reduzir o consumo de carne, especialmente de fontes não sustentáveis, há uma diminuição significativa na pressão sobre os recursos naturais, com resultados positivos para a luta contra as mudanças climáticas e na redução de maus tratos dos animais.
Para aqueles que desejam adotar uma dieta vegetariana, mas encontram dificuldades no período inicial de adaptação devido à sua natureza mais restritiva, o flexitarianismo pode ser uma ótima alternativa. Isso ocorre porque esse conceito alimentar permite uma transição menos radical para a nova dieta, possibilitando uma adaptação gradual com a redução progressiva da ingestão de proteína animal.
Adotar o flexitarianismo significa escolher um novo estilo de vida baseado na promoção da saúde, na redução do impacto ambiental e no bem-estar e preservação dos animais. Ao equilibrar o consumo de alimentos de origem animal e vegetal, é possível fazer escolhas alimentares conscientes e sustentáveis, contribuindo para um futuro mais saudável e humano para todos.
Para aderir à dieta flexitariana, não é necessário fazer uma transição imediata. Basta começar com uma adaptação gradual, adicionando aos poucos mais alimentos vegetais ao cardápio semanal e reduzindo as porções diárias de proteína animal. Você pode começar, por exemplo, com um dia sem carne por semana e, em seguida, expandir gradualmente para dois ou mais dias sem proteína animal, até alcançar a redução desejada.
A campanha da Segunda Sem Carne, surgiu com o objetivo de unir a segunda-feira (dia mundial de começos e mudanças de hábitos) com o propósito da diminuição do consumo de proteína animal. Essa pequena adaptação semanal resulta em diversos benefícios ao indivíduo já que previne diversas doenças, como as cardiovasculares por exemplo. Mas acima de tudo, protege e dá mais qualidade de vida aos animais, além de atuar ativamente na saúde do planeta, onde um dia sem o consumo de carne animal por semana, evita o uso de 3.400 litros de água e a emissão de 14kg de CO² na atmosfera. Saiba mais sobre o projeto clicando aqui ou seguindo o perfil nas redes sociais @segundasemcarne).
Outra forma de aderir ao flexitarianismo é experimentar novas receitas à base de vegetais, para descobrir outras opções de alimentos e adaptar o paladar a sabores diferentes. Esteja aberto para experimentar diferentes legumes, frutas, grãos, leguminosas, nozes e sementes, pois essa é a chave para expandir as possibilidades de refeições completas sem a necessidade de carnes e produtos processados.
É importante ressaltar que cada pessoa possui suas próprias necessidades e restrições alimentares. Portanto, o flexitarianismo deve ser adaptado de acordo com as possibilidades de cada indivíduo. Ter a orientação de um médico nutricionista pode contribuir significativamente para essa transição, pois ele poderá fornecer as diretrizes necessárias para uma adaptação eficaz e segura. 😉