Elas fazem história: mulheres estão quebrando barreiras na cultura
31/10/2024 • 4 min de leitura

Elas fazem história: mulheres que estão quebrando barreiras na cultura

Vamos falar sobre mulheres que fizeram e continuam fazendo história na cultura? Este ano foi especialmente brilhante para talentos femininos que vêm conquistando o mundo e nos enchendo de orgulho!

 Uma das gerações mais talentosas da dramaturgia brasileira ganhou destaque internacional. A atriz Fernanda Torres, que herdou o talento da mãe, foi uma das estrelas mais aclamadas na 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, realizada entre 28 de agosto e 7 de setembro de 2024. Sua atuação brilhante no longa Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, arrancou aplausos e elevou o cinema brasileiro.

Mas não foi só ela que brilhou em Veneza. O documentário colombiano-brasileiro Alma do Deserto, dirigido pela talentosa Mónica Taboada Tapia, fez história ao ganhar o prêmio Leão Queer. E ainda teve o filme Manas, de Marianna Brennand, que levou o Director’s Award na mostra Giornate Degli Autori, um espaço reservado para cineastas emergentes e inovadores.

E não para por aí! Na literatura, as mulheres também arrasaram. A mineira Adélia Prado foi premiada com o Prêmio Camões 2024, um dos maiores reconhecimentos para a literatura em língua portuguesa. Já a sul-coreana Han Kang fez história ao ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, se tornando a primeira sul-coreana a receber essa honra!

💪 A Luta Continua! 💪

Essas conquistas não caíram do céu, né? Durante décadas, as mulheres precisaram batalhar muito para conquistar espaço e reconhecimento. Elas ainda enfrentam desafios e muitas vezes precisam provar seu valor repetidamente. Mas ver mulheres como Fernanda Torres sendo aplaudidas em Veneza ou Adélia Prado recebendo um prêmio tão prestigiado nos mostra que o jogo está, sim, mudando.

cultura
* Foto: Divulgação/Inquietude

Como apoiar a ascensão feminina na cultura?

Sabemos que a estrada ainda é longa. Mesmo com talento de sobra, as mulheres continuam lutando por seu merecido reconhecimento. A desigualdade é real: elas ganham menos, recebem menos patrocínio e têm menos destaque na mídia. Por trás dos grandes prêmios, existem histórias de mulheres batalhando por oportunidades iguais e pelo reconhecimento que merecem.

 E é aí que a gente entra! Vamos apoiar essas artistas durante toda a caminhada, não só depois da vitória. Aqui vão algumas formas de fazer a diferença:

  • 🎬 Vá ao cinema para assistir filmes dirigidos ou protagonizados por mulheres.
  • 📚 Leia livros de autoras que estão ganhando espaço no mercado.
  • 🎨 Confira exposições e apresentações de artistas femininas.
  • 📲 Divulgue o trabalho delas! Quanto mais falamos e compartilhamos, mais essas mulheres conquistam o espaço que é delas por direito.

Nosso apoio de hoje pode garantir que as próximas gerações de mulheres não precisem lutar tanto para serem reconhecidas na cultura. Afinal, talento elas têm de sobra – só precisamos construir um caminho menos exaustivo para elas.

Para te ajudar a mergulhar no trabalho cultural feminino, separamos alguns projetos de mulheres brilhantes que já foram lançados ou que ainda vêm por aí:

Filmes com destaque feminino:

  • Ainda Estou Aqui (direção de Walter Salles e atuação brilhante de Fernanda Torres): estreia no Brasil em 7 de novembro de 2024.
  • Alma do Deserto (documentário colombiano-brasileiro dirigido por Mônica Taboada_Tapia) previsão de lançamento no Brasil em 2025, pela Retrato Filmes.
  • Manas (longa brasileiro dirigido por Marianna Brennand e com atuação impecável de Dira Paes): data de lançamento ainda a ser divulgada pela Bretz Filmes.
  • Pasárgada (filme que marca a estreia de Dira Paes como diretora): disponível nos cinemas do Brasil até 23 de outubro de 2024, após pelo streaming Globoplay.

Mentes brilhantes da cultura literária:

  • Adélia Prado: poeta mineira, vencedora do Prêmio Camões 2024. Entre suas obras estão Bagagem, Quando Eu Era Pequena, Reunião de Poesia e Oráculos de Maio.
  • Han Kang: escritora sul-coreana, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2024. Suas obras incluem A Vegetariana, Atos Humanos e O Livro Branco.
  • Djamila Ribeiro: autora e coordenadora da iniciativa Feminismos Plurais. Autora dos livros Lugar de fala, Quem tem medo do Feminismo Negro?, Pequeno Manual Antirracista e Cartas para Minha Avó, onde já renderam mais de 800 mil exemplares vendidos.
  • Aline Bei: escritora paulista, premiada pelo São Paulo de Literatura com a obra O Peso do Pássaro Morto e autora de Pequena Coreografia do Adeus.

Vamos juntas fazer parte dessa história? Compartilhe, incentive e celebre o trabalho dessas mulheres que estão transformando a cultura e abrindo caminho para tantas outras!💖

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