Os cuidados de prevenção que visam gerenciar os riscos à saúde de origem alimentar são os principais focos da segurança dos alimentos.
A segurança dos alimentos é um tema muito abordando durante o mês de junho, isso por quê, durante este mês celebra-se o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos que tem como o intuito promover a saúde pública, econômica, agrícola e garantir maior acesso ao turismo, mercados e desenvolvimento sustentável que são reflexos de alimentos seguros.
Alimentos seguros são alimentos que em sua maioria são livres de venenos, inseticidas, pesticidas e agrotóxicos, em bom estado, higienizados, dentro do prazo de validade, clean label e dentro de todos os requisitos que garantem uma alimentação saudável, na qual se é possível aproveitar o máximo do seu teor nutricional e sabor com segurança.
Mas, por que esse tema é tão importante e precisamos ficar sempre atentos a assuntos relacionados a ele? Devemos nos manter atentos a segurança dos alimentos, pois ela é um pilar essencial para promover a saúde de todos nós consumidores e também, por contribuir para acabar com a fome no mundo, dois dos 17 principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (17 ODS).
Afinal, quem é o responsável pela segurança dos alimentos?
A Segurança dos Alimentos é de responsabilidade de todos. Sim, cada setor do processo alimentar, desde o setor de investimento, cultivo, transporte, fornecimento, manuseio até o consumo requer a atenção aos processos para garantir a integridade dos alimentos. Este ano a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) trouxe um webinar com muitos atores da cadeia de produção para debater informações sobre o tema deste ano “Alimentação Segura, Melhor Saúde” (Assista aqui).
Para entender melhor a responsabilidade de toda a sociedade no processo de segurança dos alimentos, é preciso, antes de mais nada, saber quais são as obrigações de cada setor neste sistema de cuidado com os alimentos. Começando pelos governos, os líderes políticos de todos os países têm obrigação de garantir uma alimentação ampla e segura para toda a população através de investimento e fiscalizações de controle no setor.
Os produtores agrícolas, por sua vez, têm como premissa, produzir alimentos seguros, sem uso excessivo de agrotóxicos e com produção sustentável para fornecer ao mercado, seja de exportação ou consumo interno, alimentos com a melhor qualidade possível. Os fornecedores desses alimentos são responsáveis pelo transporte, armazenamentos e distribuição segura desses alimentos aos consumidores finais que, por sua vez, precisa aprender a como reconhecer esses alimentos seguros e a prepará-los de forma adequada para o consumo.
É fato que esses processos ainda estão longe do ideal, mas é com a conscientização e um maior nível de informação que se cria uma cultura alimentar onde a segurança e a qualidade dos alimentos estejam presentes na alimentação diária de todos. O movimento para essa mudança, apesar de pequeno, já começou!
Ficar atento e cobrar por posturas que garantam a segurança dos alimentos faz com que estes não ofereçam nenhum risco de contaminação ao serem consumidos. Alguns passos simples para isso são: optar por pequenos produtores e sempre que possível por alimentos orgânicos, além de ficar atento sobre a prática social e ambiental das empresas que fornecem os alimentos que encontramos nas prateleiras dos comércios.
É preciso criar a consciência de que a alimentação também é um ato político. Quando deixamos de consumir determinadas marcas por não agirem de acordo com os princípios que acreditamos e passamos a optar por alimentos que englobem não apenas a segurança, mas também o respeito social e ambiental, passamos a expressar ao mercado como queremos o mundo do futuro.
Assim, simples gestos sociais e de consumos do cotidiano criam movimentos que podem alcançar gerações e contribuir para mudanças significativas para o bem-estar social.